sexta-feira, 20 de junho de 2014

Derrota para o Sindicato, vitória para os cidadãos

Por Rodrigo Neves
E após horas de impasse, o Sindicato dos Metroviários de SP finalmente suspendeu a greve, que durou quase uma semana. O Governador Geraldo Alckmin, em um ato único de bravura, venceu a Batalha contra o que era até agora o sindicato mais virulento do Estado de SP. São, ao menos, 4,5 milhões de passageiros, que conseguiram voltar a exercer o “direito” ao transporte coletivo de “qualidade” e outros 11 milhões que respiram aliviados com o retorno da normalidade e do funcionamento razoável da cidade, que estava mergulhada no caos. Mas muito além disto, as consequências desse ato de bravura do governador, e da vitória contra o sindicato dos metroviários vai muito além disso. A postura ousada, firme, e impecavelmente correta adotada pelo governador de São Paulo, deixará marcas profundas na política paulista pelas próximas décadas (assim esperamos). A ação do governador de São Paulo de não só não ceder as demandas irreais do sindicato golpista, como também responder de forma firme com a demissão de 60 grevistas (respaldado em decisão judicial para tanto) e emitindo um ultimato de que aqueles que não voltassem ao trabalho também seriam demitidos equipara-se as posturas adotadas pelo então Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Ronald Reagan, em 1981, quando da greve dos controladores de tráfego aéreo nos EUA, e pela então primeira ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher quando da greve dos mineiros de carvão de 1984. Ambas essas greves foram respondidas da mesma forma com que Geraldo Alckmin respondeu a greve dos metroviários de São Paulo: Não cedendo a demandas abusivas e ilegais e também retaliando de forma firme, demitindo aqueles que desrespeitaram a justiça e a população. E ambas essas greves resultaram em uma enorme vitória política, pois colocaram um fim na força destrutiva de seus respectivos sindicatos. Graças a ação do governador, o Sindicato dos Metroviários de SP está fadado ao mesmo destino que a National Union of Miners (NUM), na Inglaterra, e a Professional Air Traffic Controllers Organization (PATCO), nos Estados Unidos: A irrelevância no cenários sindical e/ou a sua completa extinção. Será apenas uma entidade sem poder, sem visibilidade e sem autoridade. Com esse ato, São Paulo finalmente começa a superar os entulhos ideológicos enraizados pelo sindicalismo do século passado e inicia seu ingresso para a modernidade. (Rodrigo Neves, analista Político, historiador (USP), gerente-executivo do Movimento Endireita Brasil e especialista do Instituto Liberal)

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