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sexta-feira, 20 de junho de 2014
Radicalidade evangélica
por Luiz Augusto
Vivemos no tempo em que os homens já não suportam a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustam mestres para si. Apartam os ouvidos da verdade e se atiram às fábulas. Por isso não é de se estranhar que tantos absurdos aconteçam todos os dias; num piscar de olhos, surgem os mais terríveis males.
A radicalidade própria do Evangelho: sim, quando sim, e não, quando não, causa pavor a muitos líderes religiosos, que fazem tudo para dificultar o anúncio pleno da verdade. Dentro e fora da Igreja, a maioria prefere o morno, o moderado; tudo deve estar de acordo com o pensamento deste mundo. A ordem é não assustar, não causar polêmica, não questionar o modo de vida dos “cristãos”.
De maneira progressiva, contra a família, sobe a maré da iniquidade, do mal. A verdadeira fé é substituída por um sentimento vago e pouco comprometido, que equivale a um ateísmo prático. A catequese não é aprofundada e a Bíblia é pouco lida. É preciso recuperar o entusiasmo Evangélico, é preciso falar de Deus a tempo e a contratempo. Falar sempre, ser testemunhas. Passam à nossa volta, sentam-se ao nosso lado pessoas que nunca ouviram falar de Deus. Precisamos ter a consciência de ser missionários, missionários de Deus, missionários dos últimos tempos.
Estamos vivendo tempos últimos. Só falando de Deus, só falando de Jesus, podemos fazer face a essa onda de apostasia. Não falta quem queira afastar as pessoas de Deus. O Sistema Financeiro, o Sistema Político, os meios de comunicação, a falta de testemunho de fé, tudo contribui para afastar as pessoas de Deus, trazendo-lhes a desesperança.
Dia após dia, estamos sendo colocados em situações de desânimo, de achar que nada mais vale à pena, que está tudo podre. Não é isso que Deus quer de nós. Ele quer que anunciemos com firmeza a sua Palavra. Além de pregar, temos que, realmente, crer no que pregamos, mostrá-Lo na vida pelas nossas ações. Vivemos tempos muito interessantes e não convém que nos afastemos de nosso Deus, mas que cultivemos a verdade, afastando todo enriquecimento, todo pecado, todo mal.
As indicações são de que o tempo está próximo.
Vigiemos!!!
(Pe. Luiz Augusto F. da Silva, Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus)
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