segunda-feira, 16 de junho de 2014

Momentos de reflexões de algumas vida!

Por Lucas Pimentel
Como um poeta, poderia descrever uma natural poesia, se a nossa realidade que ele vê, é a nossa natureza em chamas, os animais em alvoroço, fugindo dos predadores, os pássaros sobrevoando poucas árvores, querendo pousar, enxerga um ninho com filhotes famintos, um córrego com peixes boiando nas águas poluídas; redes de arrasto aniquilando a vida! Que paisagens bizarras! Andar pela cidade, vendo pedintes maltrapilhos, mães anêmicas, com filhos doentes; mãos estendidas por moedas ou migalhas; jovens desmaiados por drogas; bailes de ostentações... desperdícios; pessoas com fome! É relatar fatalidades e celebrar fracassos da nossa realidade. Ver idosos jogados em asilos ou em corredores de hospitais, sendo maltratados e á míngua e emudecidos pelo abandono! Quando alguém resolve perguntar o porquê dessas situações, somente se ouve afirmativas melancólicas e lembranças nostálgicas que não voltam mais. E assim, as lágrimas descem, os olhares vão ao longe, e nota-se que o pensamento voa para o passado, que às vezes foi bom, mas os revezes neste mundo midiático, e de misérias da razão e de pregadores de mentiras; e assim, tenta esquecer suas atuais desventuras... Que infelicidade é a de muita gente, que tenta dormir com tantas preocupações desesperadas, por filhos e netos e de outros assuntos divergentes, e com tantos perigos de assaltos com torturas, crimes premeditados, arapucas de sádicos, acidentes e doenças. É dormir cheio de aflição, e acordar na contradição da esperança. Que tristeza! As liberdades de escolhas que tivemos, ao abraçar determinado projeto, que parecia bom, mas no entanto, demonstrou em pouco tempo, as falhas pelos nossos enganos; iniciativas de impulso, ou fatalidades do nosso karma! É um brinde ao vendaval dum sentimento perdido! Às vezes a gente capta, uma insidiosa melancolia, das futilidades das relações virtuais, permeando a vida, num indiferentismo quase cínico, que revela numa desumanidade, que arrasa o calor humano. Porém, o brilho dos olhos e sorrisos verdadeiros de alguns dos nossos semelhantes, sobrepujam com certeza, as displicências dos demais, dessa legião mundana. Vivemos e sofremos todas as iniquidades, do nosso moroso tempo, e agora é a hora das mudanças, para excluir os maus do nosso convívio, e tentar viver e evoluir, com mais serenidade, neste ciclo novo, que já iniciou. As poucos alegrias, que fluem espontaneamente do nosso íntimo, e elas não são mais amplas, em conseqüência das opressões que recaem sobre todos nós, pelos maus e poderosos conspiradores corruptos, e de mentes assassinas, além dos traficantes que estão anulando a beleza da nossa juventude, com as drogas! Se fossem extirpados esses males dos nossos meios, certamente, tudo iria florescer e os nossos sorrisos voltariam... Existem alguns recantos da nossa terra, com algumas pessoas por aqui e por lá, que estão realizando atividades nobres e restauradoras de áreas devastadas, em oasis de vida, que abrem muitos sorrisos, ao reflorestar com árvores nativas e intercalando outras espécies e recuperando animais maltratados por alguns retrógrados. Nossos parabéns! Nossa humanidade necessita com urgência, voltar a ouvir o som e maravilhar-se com o borbulhar de águas de um córrego límpido, sem poluições e observar a vida em evolução... Quero parabenizar o meu ilustre amigo, Geólogo João José, que recebeu merecidamente o prêmio Altamiro Moura Pacheco, a Comenda Araguaia/2014, e que está trabalhando para valorizar as nossas riquezas minerais e a biodiversidade do nosso Brasil! (Lucas Pimentel, advogado, kardecista - Email: lucaspimentel515@gmail.com)

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