sexta-feira, 30 de maio de 2014

Aumentos abusivos e lesivos à população!

Por José Domingos
Não faz nem bem uma semana que a imprensa noticiou, que em virtude do inicio da safra da cana os preços do etanol haviam sido reduzidos, podendo o mesmo ser encontrado em Goiânia a R$ 1 99 o litro. Foi como se uma boa parte desse produto fosse jogado ao fogo, pois provocou uma combustão(para não se dizer palavras piores) pois tão logo o assunto se alastrou, os postos que praticavam tal preço, os majoraram em mais de cinco por cento, vez que pularam de uma só tacada para dois reais e dez centavos, num alinhamento de preço em dezenas de postos de combustíveis, pois uniformemente praticam o mesmo preço. Soa como incoerente, abusivo e desrespeitoso à população, que estando no pique da produção da cana, tenhamos todos uma tungada dessa nos bolsos quando, na verdade, e em razão do período vivido certo seria, que dada nos fosse a oportunidade de economizar alguns trocados com a redução de preços, mas esse é o Brasil de tantas coisas inexplicáveis, só restando aos consumidores arcar e sofrer com essa sofreguidão, ambição desmensurada, dos empresários ávidos por maiores lucros. Existem alguns mistérios indecifráveis, pois enquanto aqui na capital se cobrava em média R$ 2 00, na cidade de Itaberaí, localizada na rota turística para o Rio Araguaia e cidade de Goiás, o etanol podia ser adquirido em diversos postos de combustíveis a R$ 1 79. Mistérios, por que se lá ao se praticar um preço menor, por certo os empresários do ramo não trabalham no prejuízo, assim, caracterizado fica a exploração sem limites do setor em Goiânia, pois só aí comparados um preço com o outro, os da capital tem um ganho acrescido em relação aos itaberinos, da ordem de mais de onze por cento, sendo que os produtos são adquiridos todos, por força de normas da ANP - Agencia Nacional de Petróleo, junto às distribuidoras de combustíveis. Aliás estranheza maior causa, esses disparates de preços mais do que abusivos, na comparação dos que se praticam aqui e os mais baratos no interior, pelo fato de que todas as distribuidoras se localizam em Goiânia, portanto o frete majora os custos para os estabelecimentos não localizados na capital e quando mesmo assim, ainda vendem por preços inferiores, fica mais do que patenteado que alguns empresários estão estabelecendo lucros bem superiores em relação aos fixados pelos demais empresários do ramo. Ante esses aumentos que nunca ficam inferiores a cinco por cento, seja que produto que for, nos dá uma sensação de impotência, de ver que o governo, entra ano sai ano, no findar de cada um, publica que a infração fica mais ou menos nesse patamar. Não se sabe com que artificio contábil e enganoso se vale a equipe econômica do governo petista para apregoar que sempre se cumpre as metas pré-fixadas para a área, no que tange à subida de preços, pois esses se comparados tomando se por base o inicio e o findar de cada exercício, quase sempre apresentam valores em dobro, ou mais, o que num primeiro momento caracteriza aumento de cem Por cenTo, mas oficialmente o apresentado se situa em um vinte avos disso. Isso é Brasil, onde aumentos abusivos e lesivos à população, se sucedem ao bel prazer dos empresários. (José Domingos, jornalista, poeta, escritor e articulista da sociedade no Diário da Manhã)

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