terça-feira, 27 de maio de 2014

Uma análise sistemática e psicológica de como geramos e desenvolvemos nossas doenças psíquicas e físicas através do pensamento - Parte II

Por José Geraldo Rabelo
“Conheceis a verdade e ela vós libertará”. “Sou livre por tudo que sei; mas ainda me sinto aprisionado por aquilo que eu não sei”. O começo da nossa libertação do “corpo de dor” está primeiramente na compreensão de que o temos, de que tudo vem de nós e através de nós; compreender quem somos e não aceitarmos quem somos, pois não somos esse “corpo de dor”. É nossa presença consciente que rompe a identificação com o “corpo de dor”. Através da psicoterapia a pessoa entra em contato - com a ajuda do profissional – com seu inconsciente e subconsciente para torná-los consciente. Quando não nos identificamos mais com ele, o “corpo de dor” torna-se incapaz de controlar nossos pensamentos e, assim, não consegue se renovar, pois deixa de se alimentar deles. Começamos a partir dai a alimentar com um “corpo de luz” e quanto mais luz e amor geramos mais alimentamos esse novo corpo e distanciamos do “corpo de dor”. Na maioria dos casos, ele não se dissipa imediatamente. No entanto, assim que desfazemos sua ligação com nosso pensamento, ele começa a perder energia e força. A energia que estava presa no “corpo de dor” muda sua frequência vibracional e é convertida em “Presença”. Compreendemos ainda melhor esse estado profundo de consciência de nós mesmos se lermos o livro de Joanna D’Angelis: O Ser Consciente. No livro "Nos Domínios da Mediunidade", psicografado por Chico Xavier, André Luiz (autor espiritual) explica que "assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo (Psicoemocional e afetivo) perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais – geradoras de doenças físicas e psíquicas". Significa dizer que o pensamento da pessoa pode gerar nela própria, desequilíbrio de sua energia vital. Este desequilíbrio em dado momento começa a transferir-se do organismo perispiritual ou emocional para o corpo físico. Estas manifestações físicas são conhecidas por doenças psicossomáticas. As doenças psicossomáticas podem se manifestar nos diversos sistemas orgânicos de nosso corpo, principalmente aquele órgão com predisposição ou mais “fragilizado” devido ao mal uso nessa vida ou em vidas transatas. Por exemplo, doenças gastrointestinais podem advir de "descargas" espirituais. Doenças pulmonares ou respiratórias são, muitas vezes, originadas pelo sufoco com a presente vida. Usamos frases como: “Minha vida tá um sufoco”. O organismo perispiritual repleto de energias negativas decorrentes da raiva, do ódio acaba por desviar esta mesma energia negativa para o estômago criando ambiente propício para o surgimento de úlceras, gastrites e outras doenças do sistema digestivo. Doenças renais estão diretamente ligadas a dificuldades que a pessoa tem com relacionamentos interpessoais e apegos materiais e a pessoas (amor possessivo) que formam os “cálculos renais”. O desequilíbrio pode vir também de uma palavra ou um gesto direcionado por terceira pessoa, às vezes sem que esta a tenha proferido com más intenções, não esquecendo que tudo vem de dentro. Quem absorve o elemento negativo é o organismo perispiritual – subconsciente e inconsciente - caso a pessoa atingida mantenha pensamentos relacionados com a palavra mal dirigida pode, após algum tempo, desenvolver alguma doença física, de difícil diagnóstico. Nas doenças psicossomáticas, as pessoas enfrentem dificuldades no diagnóstico e consequentemente o insucesso no tratamento, gerando várias visitas a muitos médicos especialistas e laboratórios, em busca de alívio. Queremos encontrar o que tem no corpo e esquecemos de procurar em nossa alma. A melhor prevenção contra esse tipo de enfermidade é a visita, assim que surge um conflito psicoemocional, ao psicólogo/psicoterapeuta, antes que ele passe para o corpo físico. Nesses casos, a doença está relacionada a estados emocionais, devendo a pessoa buscar auxílio com médicos que tratem do problema físico, mas também busquem ajuda com psicoterapeutas, psicanalistas, psicólogos e/ou se utilizem de orientadores espirituais (pastores, padres, líderes espirituais de suas comunidades religiosas); mas não se esqueçam que nenhum tratamento substituem os outros, um vem para complementar o outro, portanto, temos que procurar o médico para ajudar no corpo físico, o psicoterapeuta/psicólogo para ajudar no emocional e o orientador espiritual para ajudar na parte espiritual – trata-se de um tratamento multidisciplinar. Sabemos também que muitas doenças vêm compartilhadas com fatores que, muitos profissionais desconhecem ou não aceitam, são as influencias espirituais através dos obsessores – espíritos ainda na escuridão e sem evolução, também chamado por algumas religiões de diabo, satanás, demônio, etc. Algumas doenças espirituais podem ocorrer em razão da atuação de espíritos obsessores que se ligam ao doente e os fazem sofrer. Uma pessoa pode, em razão de seu comportamento mau, atrair para perto de si espíritos de mesma vibração – afinidade vibracional. Por exemplo, uma pessoa que se entrega ao vício da bebida, atrai para ele a presença de espíritos que, enquanto encarnados, eram igualmente viciados. Acabam por se tornarem parceiros no vício. O doente ingere a bebida pelo prazer do beber, o espírito obsessor sente o prazer no hálito expelido pelo viciado. Os alcoolistas são também chamados de canecos vivos que se torna instrumento para os espíritos desencarnados que precisam de alguém no corpo físico onde eles (desencarnados) sugam as energias etéreas que irão ser desprendidas durante o consumo do álcool. Ao lado de um alcoolista desmaiado na rua ou não se encontra sempre seus comparsas desencarnados também embriagados e, geralmente ao acordar, acorda o alcoolista para começar novamente as bebedeiras. Esse é um dos motivos que o sono daquele que deita embriagado e quase sempre curto – em torno de mais ou menos três horas. Observando por outro ângulo ou visão pode ocorrer de o doente ter o espírito obsessor como inimigo, pode tê-lo feito inimigo nesta vida e tendo ele desencarnado aproveita-se dessa condição e o influencia para que use a bebida como meio de livrar-se dos problemas. No Livro dos espíritos, na pergunta 474 temos: “A alma pode se encontrar na dependência de outro Espírito, de maneira a estar por ele subjugada ou obsediada, a ponto de sua vontade ficar, de algum modo, paralisada?" A resposta é afirmativa "Sim, e esses são os verdadeiros possessos. Mas é preciso entender que essa dominação nunca ocorre sem a participação daquele que a sofre, seja por sua fraqueza, seja por seu desejo". A doença espiritual compartilhada pode ser (no primeiro caso) o resultado de uma vontade do próprio doente que busca o vício por ser um espírito ‘fraco’ ou sensível, pois não quer lutar com suas próprias forças contra as adversidades, adversidade que na verdade serve para seu crescimento espiritual. Nesse caso, ao entregar-se ao vicio (bebida, drogas) encontra parceiros espirituais que o instigarão a beber mais ou a usar mais a droga como meio de escapar da adversidade. O espírito obsessor, neste exemplo quer apenas usar a pessoa para inalar os hálitos expelidos pelo obsediado. Pode ser também [no segundo caso] o resultado de uma inimizade, iniciada nesta vida, ou decorrente de outras vidas. O Obsessor cheio de ódio pelo obsediado o induz ao vício, fazendo-o sofrer e por consequência todos os seus familiares. É importante deixar claro que o espírito obsessor, quando faz a maldade ele o faz de sua própria vontade e sofre as consequências futuramente. Deus pode deixá-lo fazer isso para pôr à prova o doente e o próprio obsessor, mas Deus não ordena que ele o faça, cabendo ao doente rejeitá-lo, buscando forças na oração e na orientação de mentores espirituais (padres, pastores ou outros líderes espirituais, conforme a crença do doente; mas ter cuidado com o fanatismo). André Luiz (autor espiritual) afirma que "se a mente encarnada não conseguiu ainda disciplinar e dominar suas emoções e alimentam paixões (ódio, inveja, ideias de vingança), ela entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos para impregnar o perispírito (inconsciente) do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais e podendo levá-lo até à doença". Todo e qualquer pensamento, ou emoção, ou sensação, ou sentimento negativo, gera no perispírito um acúmulo de energia negativa. O organismo perispiritual adquire uma forma mais densa e sua cor fica mais escura, por causa da absorção dessas energias nocivas. Isso ocorre com o espírito. Ainda que o organismo perispiritual absorva a maior parte das energias negativas e que possa até "descarregar" estas substâncias no corpo físico (doenças psicossomáticas), o espírito ficará "manchado". Necessitará de uma limpeza mais profunda. A encarnação em um corpo doente ou predisposto a uma doença mais grave contribui para que essa limpeza seja efetuada mais rapidamente. Deve ficar evidente que estamos envolvidos pela lei maior (Lei do Amor). Deus em sua Sabedoria infinita não deseja o sofrimento do ser humano. Há na Bíblia Sagrada exemplos de personagens que utilizaram outros meios de se harmonizarem com a lei cósmica do amor. Embora tenham descumprido com as regras maiores, escolheram tarefas voltadas para o bem da humanidade, ou para o bem das comunidades onde viveram, resgatando com o bem realizado o mal realizado em outras vidas. O Apóstolo Paulo, por exemplo. (Dr. José Geraldo Rabelo, psicólogo holístico, psicoterapeuta espiritualista, parapsicólogo, filósofo clínico, especialista em família, depressão, dependência química e alcoolismo, escritor e palestrante - Emails.: rabelojosegeraldo@yahoo.com.br e/ou rabelosterapeuta@hotmail.com)

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