segunda-feira, 26 de maio de 2014

Balestra, exemplo a seguir

Por Wandell Seixas
O político de maneira geral anda mal visto pela sociedade brasileira ou até mesmo pelos diferentes países do mundo. Os privilégios e as mordomias provocam esse sentimento na população que afinal paga a conta. Na verdade, não podemos generalizar. Há os bons que pagam o pato pelos os que não correspondem às expectativas do povo. Como jornalista comprometido com a verdade e os princípios éticos não posso ignorar o nome de Roberto Balestra como cidadão e como político de bem. Os mais exigentes podem cobrar que essa atitude deve nortear as pessoas. Concordo. Mas, nem sempre o desfecho transcorre assim, então, acho que vale a pena ressaltar suas ações dignas como exemplo a seguir. Como cidadão e político seu nome representa um patrimônio público. Roberto foi desde menino uma pessoa irrequieta, conforme depoimento de sua mãe Garcita. Quando ele tinha apenas cinco anos de idade subiu à mesa da sala de aula da escola do seu Hilário, em Inhumas. De índole severa, o professor Joaquim deu-lhe uma lição. Colocou-o como líder do grupo. Ele sentiu o peso da responsabilidade e transferiu sua inquietude para posições nobres. Estudar parecia ser o fim para o pequeno Balestra. Fez o ginásio, tornou-se técnico em laticínios, onde parecia ser o seu destino, porque seus pais tocavam uma pequena indústria de processamento de leite. A surpresa para a família ocorreu quando Balestra passou em primeiro lugar num concorrido vestibular para a Faculdade de Direito. Pelas mãos do pai Nelo Balestra, um udenista da “velha guarda”, foi gradualmente ocupando espaço na política. Ganhou e perdeu eleições em Inhumas. Jamais se abateu como um bom jequitibá, madeira de lei do Bioma Cerrado. Hoje, Roberto Balestra está em seu sétimo mandato e tudo indica que ganhará o oitavo, pelo que se depreende da legião de amigos, admiradores e partidários. Na última eleição, por exemplo, ele teve votos nos 246 municípios. Balestra tem reclamado das campanhas caras aos cargos eletivos. Mas, a imensidão de amigos e companheiros deverá reelegê-lo. A começar pela própria família, que tem sua mãe Garcita e sua senhora, dona Bete, filhas, netos, genro e demais familiares esteios fortes. Se todos deram as mãos, Balestra justificará mais um mandato de deputado federal. Em seu aniversário, transcorrido sábado na Fazenda Limeira, em Inhumas, comparecerem cerca de duas mil pessoas espontaneamente para comemorar seus 70 anos. Em meio a esses amigos, Ary Ribeiro Valadão, ex-governador de Goiás, e Manoel dos Reis e Silva, ex-prefeito de Goiânia. Sem falar no governador Marconi Perillo que reconheceu que deveu sua primeira eleição para o governo do Estado à desistência de Roberto Balestra o nome mais cotado para a época. Vários prefeitos, vereadores e outros políticos ou apolíticos prestigiaram o deputado ruralista. De fato, Roberto Balestra constitui patrimônio moral e um dos novos desbravadores do Centro-Oeste. Balestra deu e continua oferecendo notável impulso ao desenvolvimento da região. Primeiro, mostrando a viabilidade da cafeicultura e do cultivo da laranja no Cerrado. Atualmente, a região da Estrada de Ferro produz um dos melhores cafés do mundo. É um produto que chega à Itália, embora a produção seja dada como de Araguari, no Triângulo Mineiro. Balestra buscou tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, para aplicar na Fazenda Limeira, um pólo irradiador da laranja em Goiás. Quando poucos falavam em cooperativismo e sindicalismo rural, Balestra fomentava a ideia de sua implantação no Estado. Na Câmara Federal, Roberto Balestra, também presidente do PP em Goiás, tem atuado em múltiplas comissões técnicas, sobretudo de Agricultura. Segundo Roberto Rodrigues, conceituado no segmento do agronegócio e ministro da Agricultura no governo Lula, Balestra foi o deputado que mais apresentou emendas em prol da agropecuária no Congresso Nacional. Um componente da Bancada Ruralista que instituições como a SGPA (Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura), OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e FAEG (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás) podem contar. Na Bancada Ruralista marca presença, impedindo boicotes contrários ao desenvolvimento agropecuário. Sua luta pela modernização e atualização do Código Florestal foi implacável, porque havia os interesses escusos e contrariados do atraso em jogo. A implantação de uma política econômica adequada para a cana-de-açúcar, com ênfase para o etanol, compõe uma de suas ações. O dumping do alho, provocado pela China, tem merecido a sua atenção. São tantas as coisas de sua autoria em prol dos produtores, que culminam sendo da sociedade brasileira como um todo. Enfim, um nome digno e que muito honra Goiás. (Wandell Seixas, jornalista voltado para o agro, autor do livro O Agronegócio passa pelo Centro-Oeste, formado em Direito e Economia, inconcluso, pela PUC-GO e estagiário em Cooperativismo Agrícola pela Histradut, em Israel)

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