quarta-feira, 28 de maio de 2014

Será que a dengue é um descuido do cidadão?

Por Paulo da Mata
Nos últimos tempos o número de vítimas da dengue só aumenta, no país e principalmente no estado de Goiás onde a mesma se alastra e em muitos casos levando muitos a morte. Seria descuido do cidadão que faz com que o mosquito transmissor se reproduza e contamine milhares de pessoas? Entretanto é bem fácil um secretário(a) de saúde falar sobre a polêmica situação e colocar a culpa no cidadão, argumentando que o mesmo não toma os devidos cuidados, que em muitas vezes até impede o agente de epidemias, adentrar seu quintal para realizar o trabalho de prevenção. Obviamente existem pessoas que parecem não perceber a tamanha importância de uma visita preventiva com intuito de impedir a reprodução dessa maldição. Do outro lado da história a situação é bem oposta, se o cidadão tem culpa imagine o responsável pela limpeza urbana? Esse por vez carrega uma incompetência que devido a ela muitas pessoas ficam à mercê da sorte. O fato é que em algumas cidades goianas existem lixos a céu aberto, erosões, e em muitas vezes a coleta de lixo demora ser feita, será que isso também é culpa da sociedade? Essa mesma sociedade paga impostos caríssimos para que esse trabalho seja realizado e os lixos que se acumulam não venham se tornar local de reprodução do mosquito da dengue. Vale ressaltar que a doença mata e a única solução é a prevenção, não existe outra maneira de impedir que e esse mal se alastre se não houver um trabalho em equipe, porém não adianta o vizinho da direita cuidar, e do esquerda ignorar. Infelizmente não basta somente os “agentes epidemiológicos” trabalhando para realizar tamanha prevenção, que é a maneira mais eficaz de pelo o menos atenuar o que vem afetando milhares de pessoas. Os gestores desses municípios, que tem o índice dessa doença bem elevado em seus povoados, deveriam tomar medidas provisórias. Se o seu secretário (a) não corresponde o esperado, e os resultados tanto na saúde quanto na limpeza pública deixam a desejar, o melhor que tem a fazer é demiti-los porém os mesmos parecem não se preocupar, com a veracidade que é a doença. Aí eu pergunto se existem lixões exposto a céu aberto, por que o secretário que cuida da limpeza púbica não interditou esses locais e as erosões, porque ainda estão abertas? Da mesma forma é a saúde, se o secretário(a) conhece todos os métodos de conscientização, por que não faz um trabalho junto a sociedade? Infelizmente muitos só querem altos salários e nada mais, enquanto isso o mosquito segue se proliferando, matando e os lixos e erosões continuam sendo esconderijo do mosquito mais famoso de todos os tempos. (Paulo da Mata, acadêmico curso serviço social)

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