quarta-feira, 4 de junho de 2014

Preconceito, de quem?

Por Luiz Augusto
Constantemente, sendo chamado de preconceituoso por não aceitar a prática homossexual, recorri ao dicionário para rever a questão. Dentre as definições de preconceito, encontrei esta: “opinião formada sem reflexão”. Fiquei aliviado, pois, em hipótese alguma, estou discriminando a pessoa que se diz homossexual. Não se trata de um pensamento meu ou muito menos de um conceito estabelecido por mim. É Deus mesmo quem diz: “o homem deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher. Portanto, o homem não se deita com outro homem como se fosse mulher”. Há, sim, um “conceito” estabelecido antes: somente homem e mulher formam um casal; somente a mulher recebeu a graça de trazer o filho no seu ventre; somente homem e mulher se completam. Diante dessas considerações vejo, então, que sou preconceituoso, ou seja, acolho o princípio estabelecido por Deus e nele vou permanecer. Entenda bem, “ser homossexual” não é pecado, mas, escolher viver um relacionamento homossexual é pecado. O Mandamento divino: “não pecar contra a castidade” deve ser observado por toda pessoa que tem fé em Deus. É ilusão e também cegueira espiritual insistir na prática do pecado, alegando que é por amor. Jesus afirma que quem O ama guarda os seus Mandamentos. Desde quando alguém que tem inclinação homossexual precisa viver essa condição para ser feliz, e, ainda, insistindo na condição de casal? Por favor, como é possível entender que dois homens não sejam homens e duas mulheres não sejam mulheres, mas se unem como marido e mulher? Proponho que, sem preconceito, héteros e homossexuais aprofundem seus estudos, tomando por base a Palavra de Deus. Vejo que a exaltação da homossexualidade é muito mais hoje uma bandeira político-partidária para se estabelecer uma sociedade à imagem e semelhança de quem está no poder. Isso acontece também no âmbito religioso. Por exemplo, a Igreja Universal defende o aborto e impõe a prática da vasectomia para seus pastores, ainda antes do casamento. No lugar de filho, marido e mulher criam cachorros. Há ainda casos como o do ídolo do futebol Cristiano Ronaldo que, mesmo tendo namorada, paga 27 milhões por uma barriga de aluguel. A ideologia do gênero conspira contra a família estabelecida por Deus, que é vista pelos entendidos como família tradicional: não mais pai e mãe, mas, sim, “cuidador e cuidadora”. Tente imaginar você, pai e mãe, na escola dos filhos, considerados apenas cuidadores e, no dia dedicado a vocês, a música for cantada assim: “muitas vezes vi meu cuidador chegar cansado e minha cuidadora dizia quem fizera estripulia ...” Não, isso não é o que queremos viver, queremos, sim, ter tradição, gente de fé. Queremos ser família no coração de Deus. (Pe. Luiz Augusto F. da Silva, Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus)

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