quarta-feira, 4 de junho de 2014

Psicologia hospitalar em frente à situação da saúde pública no Brasil

Por Tiago Batista
Diante das grandes manifestações ocorridas nesta semana em virtude da situação que se encontra a saúde pública no Brasil, nós quanto futuros e atuais psicólogos, temos uma grande missão, que vai além do cuidar psíquico o acolhimento das dores manifestadas em forma de injustiça oriundas de um sistema pobre, com pouco investimento e politicas públicas precárias. Desse modo lidar com as demandas é o desespero desses pacientes que buscam atendimento nos órgãos públicos e consequentemente a falta de profissionais e de insumos, acaba gerando um grande distanciamento do que realmente é o adoecer é a assistência que é prestada, em muitos casos acaba sendo mascarado por um falso saber diante dos conflitos apresentados naquele momento. A falta de estrutura adequada para uma escuta confidencial e poucas possibilidades de dar um suporte adequado e humanizado para estes pacientes acabam colocando em risco a ética profissional não somente da psicologia mais de todos os profissionais da área da saúde em geral, enquanto cuidadores. O profissional psicólogo hospitalar neste cenário deverá acima de tudo usar sua inteligência emocional para conseguir lidar com as demandas que o cercam pela falta de atendimento especializado em diversas unidades. È dever do psicólogo acima de tudo, colaborar com a qualidade desses sujeitos que procuram atendimento, ainda que estes não sejam atendidos de acordo com seu sofrimento seja ele físico, emocional ou patológico, deve-se contribuir e promover a transformação dentro de um processo humanizado, zelando sempre pela integridade do indivíduo. A visão deste profissional deverá ser generalizada, sem ficar alienado por teorias e abordagens que os cercam, e que em diversos casos acaba isolando os conflitos mais amplos dos sujeitos que os procuram. (Tiago Batista, gestor de RH e acadêmico de Psicologia - tiagobatista08@gmail.com)

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